A teledramaturgia e o cinema criaram aos olhos dos expectadores, que a percepção mais adequada para explicar o processo inicial de criar uma composição, é dedilhar uma viola, poucos minutos, debaixo de uma árvore, até chegar a um produto final num estalar dedos. Mais a realidade da arte de compor não é tão fácil assim. Ela deriva de vários fatores que envolvem o sentimento pessoal até chegar aos seus ouvidos e tocar seu coração.
Quem o diga, o cantor, produtor e compositor da Limão com Mel, Batista Lima. No seu casting, os números passam de 40 composições próprias criadas. Entre as preferidas do peito na carreira da LCM, figuram dez selecionadas. São elas: Toma Conta de Mim, Vivendo de Solidão, Porque Não Vê, Amor de Novela, Pra Sempre (versão), Sem Amor Não Dá, Não Quero Mais, Como Eu Te Amo, Metade da Metade e E Tome Amor.
Batista Lima explica que ao longo dessas duas décadas de trabalho na música, a maior inspiração, algo em torno de 99 por cento, que o leva a construir uma nova composição, está baseado em experiências pessoais do que está acontecendo, ou aconteceu, e até mesmo diante de histórias contadas por alguém, que o sensibiliza a colocar a mão na massa, ou quer dizer no violão, para dali surgirem verdadeiras obras primas.
Isso é apenas o começo de um ciclo que pode variar de um dia ou até semanas inteiras, para chegar ao ponto ideal. Ele define que nessa fábrica de composições existem duas etapas primordiais, que a considera um dos momentos mais difíceis da criação, depois de ter definido a letra da canção.
A primeira está focada em construir uma melodia inédita e na sequencia buscar passar através da composição, algo que toque, que marque e fale de uma história. “Pouco a pouco vou aperfeiçoando a letra e as melodias, vou mexendo na gramática e daí a operação vai melhorando, adaptando-se e sendo analisada até concluir todo o processo de ideias”, falou Batista Lima.
O vocalista da Limão com Mel fez uma revelação exclusiva, onde pouquíssimos fãs têm conhecimento sobre um detalhe primordial para chegar ao sucesso do trabalho. “Eu nunca faço minhas canções no ritmo do forró. Todas elas foram feitas no estilo romântico, tipo MPB acústico. Depois de prontas, as levo para o estúdio e vejo se encaixam no forró. Dando certo, vou preparar os arranjos e por fim soltá-la no mercado”, revelou. Nesse contingente de canções próprias, existem várias obras que estão guardadas, as quais não se adequaram ao ritmo nordestino, esperando oportunidades em outros projetos futuros da Limão.
Batista Lima fez questão de frisar a satisfação de dividir essa tarefa, com vários parceiros compositores. Principalmente quando compartilha a atividade ao lado dos colegas de palco, César Salles e Diego Rafael. No vídeo abaixo, os fãs vão conferir um trecho com exclusividade, de Batista compondo no quarto do hotel, três novas canções que vem por aí e aproveitou para anunciar que vai trazer e lançar em breve a nova música de autoria de Diego Rafael, interpretada pelo novo cantor.
Vocês conheceram um pouco do processo de se fazer uma composição, que por sinal, não é tão simples quanto se imaginava. Ficando pronto, o resultado de tanta dedicação, se traduz em tocar com romantismo e puros sentimentos de amor, o coração daqueles que se emociona e identificam-se com a melodia e a letra, diante do que está sentido e vivendo naquele momento. Este é o desafio maior da arte de ser um compositor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário