Hoje só é preciso rebolar, ter corpo e bunda para dançar,diz coreógrafo joão dance ex limão....
João já passou por várias bandas de forró |
Hérlon Moraes
O Forró Dicumforça abre espaço nessa entrevista não para o cantor ou empresário de banda, mas sim para um dos melhores bailarinos que o forró já conheceu. No twitter ele é conhecido como João Dance, na dança é somente João Carlos, na vida é simplesmente João Carlos Chaves.
Como ele mesmo se define, é uma pessoa polêmica, decidida e com determinação. Neste bate-papo, o bailarino, que já passou por vários grupos musicais, fala “verdades” do meio forrozeiro. Remuneração e desvalorização são alguns dos pontos abordados por João que, segundo ele, atrapalham o profissional.
“Fico indignado quando vejo hoje em dia pessoas que se dizem profissionais da dança se vendendo por pouco, sabe?” afirma.
Ele, que também é coreógrafo, aguarda ansioso ao resultado da seleção do BBB12, reality show da Rede Globo que começa em janeiro.
Confira a entrevista
Forró Dicumforça - O que é preciso para ingressar no ballet de uma banda de forró?
João - Bom, tem que ter muita vontade. Estudar, fazer aulas, pois o mercado da dança hoje em dia esta muito disputado.Hoje existe muita gente boa que precisa de oportunidades no mundo da dança, mas ainda acho que a chave principal de tudo se chama humildade.
Forró Dicumforça - Vale à pena enfrentar a rotina de shows? Um bailarino ganha bem?
João - Acho que tudo na vida é válido quando se gosta de fazer e quando é feito com amor e carinho. É muito satisfatório pra um artista chegar aos palcos da vida e ver aquele público super animado, cantando e dançando juntamente com a agitação da banda. Sobre o financeiro isso é muito relativo, costumo comparar com qualquer outro emprego, onde se tem empresas que pagam bem, e outras que pagam mal, na verdade o ser humano nunca está satisfeito com nada, sempre ele quer mais e mais. Principalmente no mundo artístico, que se ganha relativamente bem, no qual também se gasta muito, para manter sua imagem e seu custo de vida!
Forró Dicumforça - No geral, você acha que os bailarinos são desvalorizados?
João - Olha posso afirmar que sim, pois no meio da dança dentro das bandas hoje em dia isso vem crescendo mais e mais, pois acho que certa quantidade de culpa vem dos próprios dançarinos e bailarinos, pois não auto se valorizam. Fico indignado quando vejo hoje em dia pessoas que se dizem profissionais da dança se vendendo por pouco, sabe? Denegrindo sua própria imagem e a imagem dos outros dançarinos. Hoje em dia só se precisa ter um corpo, uma bunda, saber rebolar que você está empregado e já ganham mais que pessoas que estudaram sua vida toda pra ganhar um ou dois salários mínimos. E onde fica o profissional que estudou pra isso?
Forró Dicumforça - Há muita intriga no meio?
João - Na verdade sim, existem desavenças como em qualquer outro lugar, acho que por mais que possamos correr dos problemas e intrigas, isso sempre haverá e irá acontecer, pois onde tem competitividade, têm intrigas e problemas, uns sadios e outros não sadios.
Forró Dicumforça - Qual a melhor formação que você atuou e em que banda?
João - Na verdade posso responder isso com toda minha convicção que na Limão com Mel foi onde aprendi não só o que eu sei hoje, mas aprendi como lidar com a vida, com as pessoas e com o profissionalismo. Posso afirmar que aquela empresa pra mim foi uma escola, na qual aprendi que nem sempre é fácil hoje fazer sucesso e que nada na vida se acontece sem a humildade e determinação.
Quando entrei naquela banda que sempre foi referência para muitas outras, sempre via a Ângela Espindola, o Edson e o Batista Lima, a Simara Pires, o Jhonny Cortez na TV e nos shows por aqui na minha cidade, cantando músicas maravilhosas que tocavam o coração das pessoas, que não se denegriam a imagem da mulher, e ainda com shows que você poderia levar sua família para assistir. Eu ficava imaginando um dia poder fazer parte daquela equipe, onde se encontrava um ballet que estava revolucionando todo meio do forró.
Antes de entrar na Limão com Mel eu dançava no Noda de Caju, daí veio o convite do Ailton e Mariene Souza para integrar no ballet em 2003, (Na época formado Eric, Romério, Herivelto, Aide, Bel, Janine, Viviane), pra mim foi a melhor formação, claro que depois veio pessoas maravilhosas.
É fácil pegar um grupo já feito, com cabeças feitas, digamos que os astros da dança e colocar em um lugar que já se tenha um nome. O difícil é pegar pessoas inexperientes que não tenham nome, não tenham técnica suficiente e com eles alcançar grandes resultados, e isso aconteceu comigo.
O Ailton e a Mariene são pessoas a quem agradeço sempre por terem acreditado em uma pessoa que nem uma pirueta sabia dar, agradeço ao Eric Cardoso, pessoa que sempre teve a paciência comigo! Enfim, agradeço a Deus e a todos por também terem me aguentado, sei que é difícil conviver em grupo, e ali onde passei 6 anos da minha vida pude aprender muita coisa.
Forró Dicumforça - Qual o momento mais bizarro em que você passou na profissão e o melhor?
João - Passei um momento que jamais esqueci quando eu morava em Aracaju no ano de 2002. Ali Trabalhei em uma banda de grande nome, porém não éramos valorizados, e posso contar sem receio e vergonha que tinha dias que não tinha nada pra comer quando chegávamos em casa (Sede). E eu ali por amor a dança e a tudo que eu fazia, consegui superar tudo aquilo. Não é fácil você subir nos palcos ver os fãs gritando, chamando seu nome, tirando fotos com você, te idolatrando, às vezes até de julgando, mas não sabem na verdade o preço que se paga pra um dia você chegar aonde vocêchegou, por isso que costumo agradecer a Deus sempre mesmo quando você está bem ou quando você está mau.
Forró Dicumforça - O que você faz atualmente?
João - Depois da minha saída da Gatinha Manhosa, voltei pra Recife onde abri minha academia de dança e musculação (hoje atualmente). Passei um tempo em Recife e recebi um convite para dançar com uma Cia de dança de São Paulo chamada “LatinCompany” na qual viajei ano passado para a China na cidade de Chongqing. Fiquei seis meses trabalhando em um park temático com shows de dança latino-brasileiro. (salsa, tcha-tcha, forró, samba, axé, frevo e etc.).
João - Eu fui o único nordestino integrando em um grupo de quatro paulistas. Terminando meu contrato voltei ao Brasil, onde eu iria voltar para a Gatinha Manhosa, mas por motivos maiores não deu certo meu acordo com o Edson Lima. Porém, acho que tudo na vida tem um porquê e Deus sabe qual o tempo certo para tudo, por isso que costumo sempre entregar todas as coisas da minha vida nas mãos dele e se for da vontade dele, que seja!
Hoje graças a Deus estou bem. Estou coreografando e dançando em uma banda de forró chamada “Voadores do Forró” que com apenas 3 anos de existência vem crescendo bastante com seu show de forró diferente e contagiante. Agradeço também aos meus patrões Sr. Josvaldo e Darvlyn por estarem acreditando no meu trabalho, por uma banda de vaneirão com pouco tempo, sem tanto nome no mercado colocando homens, onde em uma banda que no estilo todas outras só existem mulheres que só rebolam, e com seu show diferente e envolvente, com um ballet que mistura a dança, carisma e sensualidade, sem que deixe a vulgaridade prevalecer. Então hoje estou fazendo esse trabalho no qual não penso em sair agora, como eu disse quero com esse time vencer varias copas.
Forró Dicumforça - É verdade que você se inscreveu no BBB12?
João - Sim, é verdade.Sempre quis participar desse reality show, mas devido aos meus trabalhos e falta de tempo nunca me escrevi. Meus amigos me perguntavam por que eu nunca quis me inscrever para participar e hoje tive a iniciativa e coragem de me inscrever, pois na verdade tem que ser corajoso para participar de um programa dessa magnitude, pois costumo dizer que todo pensamento positivo atrai coisas positivas, e todos os pensamentos negativos atraem coisas negativas, é a força da atração. Energias positivas me tomam a crer que tudo vai dar certo e juntamente com esse site maravilhoso (forrodicumforca), vamos juntos pra levantar não só a bandeira do Nordeste e sim a bandeira do forró, que anda um pouco desvalorizado e desmotivado.Agradeço a pessoa que está do meu lado há 11 anos da minha vida e tem em todos os momentos me dado toda força e motivação pra que tudo tenha acontecido na minha vida. (Sergio Xavier).
Forró Dicumforça - Quem é o João Dance?
João - (risos) O João Dance... É o JOÃO CARLOS. Pessoa normal que tem seus sonhos, que também chora, quer o colo da mamãe quando se sente só, que tem como todo mundo seus comportamentos e sentimentos normais. Um pouco profissional e exigente e as vezes confundido por isso, mas sou uma pessoa acho que um pouco polêmica, de temperamento e personalidade forte, outras as vezes meninão que só quer um pouco de atenção e carinho.
Costumo dizer que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos, que o amor sozinho, não tem a força que imaginei. Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência, que os amigos que te apóiam na queda são muito mais fortes do que aqueles que te empurram, que o nunca mais nunca se cumpre, que o para sempre, sempre acaba, que minha família com suas 1001 diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo mesmo, que vou cair e levantar por milhões de vezese ainda assim não vou ter aprendido tudo. Esse sou eu! João Carlos Chaves.
Forró Dicumforça - Tem alguma banda preferida, cantor?
João - Ô, se tenho... Como vocês já estão dando pra perceber a “LCM” foi o lugar que aprendi o verdadeiro sentido da humildade, claro que existem pessoas maravilhosas, humildes profissionalmente, mas pude conviver e trabalhar com dois grandes nomes do forró: Batista e Edson Lima que pra mim são os nomes do forró, verdadeiros profissionais e exemplos de humildade. Talvez se existissem mais pessoas como eles o forró de hoje em dia estava mais valorizado.
Forró Dicumforça - Deixe um recado para os internautas do Forró Dicumforça, site que também divulga o trabalho dos bailarinos...
João - Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por tudo que tem acontecido e que irá acontecer. Também agradecer a todos que direta ou indiretamente fazem parte desse site maravilhoso que noticia tudo o que acontece no meio do forró com profissionalismo e que também não tem deixado a peteca cair nessa jornada Gostaria de mandar um grande beijo a todos meus fãs que me acompanham há muito tempo, os fã clubes de Teresina (PI), a todos de São Luis(MA), a todos dePatos (PB), ao pessoal de Guarulhos (SP) que sempre fala comigo no msn, a Sergio Xavier, Silmara, Carmelita, Joacir, Fernando Magnus, Karlinha, Aretuza dentre outros que eu passaria um longo tempo agradecendo. Muito obrigado aos meus bailarinos que vem crescendo cada dia mais com a vontade de crescer, determinação e humildade, lembrando que isso é a chave de tudo na vida.
Grande beijo do JoãoDance (bailarino e coreógrafo)
O Forró Dicumforça abre espaço nessa entrevista não para o cantor ou empresário de banda, mas sim para um dos melhores bailarinos que o forró já conheceu. No twitter ele é conhecido como João Dance, na dança é somente João Carlos, na vida é simplesmente João Carlos Chaves.
Como ele mesmo se define, é uma pessoa polêmica, decidida e com determinação. Neste bate-papo, o bailarino, que já passou por vários grupos musicais, fala “verdades” do meio forrozeiro. Remuneração e desvalorização são alguns dos pontos abordados por João que, segundo ele, atrapalham o profissional.
“Fico indignado quando vejo hoje em dia pessoas que se dizem profissionais da dança se vendendo por pouco, sabe?” afirma.
Ele, que também é coreógrafo, aguarda ansioso ao resultado da seleção do BBB12, reality show da Rede Globo que começa em janeiro.
Confira a entrevista
Forró Dicumforça - O que é preciso para ingressar no ballet de uma banda de forró?
João - Bom, tem que ter muita vontade. Estudar, fazer aulas, pois o mercado da dança hoje em dia esta muito disputado.Hoje existe muita gente boa que precisa de oportunidades no mundo da dança, mas ainda acho que a chave principal de tudo se chama humildade.
Forró Dicumforça - Vale à pena enfrentar a rotina de shows? Um bailarino ganha bem?
João - Acho que tudo na vida é válido quando se gosta de fazer e quando é feito com amor e carinho. É muito satisfatório pra um artista chegar aos palcos da vida e ver aquele público super animado, cantando e dançando juntamente com a agitação da banda. Sobre o financeiro isso é muito relativo, costumo comparar com qualquer outro emprego, onde se tem empresas que pagam bem, e outras que pagam mal, na verdade o ser humano nunca está satisfeito com nada, sempre ele quer mais e mais. Principalmente no mundo artístico, que se ganha relativamente bem, no qual também se gasta muito, para manter sua imagem e seu custo de vida!
Forró Dicumforça - No geral, você acha que os bailarinos são desvalorizados?
João - Olha posso afirmar que sim, pois no meio da dança dentro das bandas hoje em dia isso vem crescendo mais e mais, pois acho que certa quantidade de culpa vem dos próprios dançarinos e bailarinos, pois não auto se valorizam. Fico indignado quando vejo hoje em dia pessoas que se dizem profissionais da dança se vendendo por pouco, sabe? Denegrindo sua própria imagem e a imagem dos outros dançarinos. Hoje em dia só se precisa ter um corpo, uma bunda, saber rebolar que você está empregado e já ganham mais que pessoas que estudaram sua vida toda pra ganhar um ou dois salários mínimos. E onde fica o profissional que estudou pra isso?
Forró Dicumforça - Há muita intriga no meio?
João - Na verdade sim, existem desavenças como em qualquer outro lugar, acho que por mais que possamos correr dos problemas e intrigas, isso sempre haverá e irá acontecer, pois onde tem competitividade, têm intrigas e problemas, uns sadios e outros não sadios.
Forró Dicumforça - Qual a melhor formação que você atuou e em que banda?
João - Na verdade posso responder isso com toda minha convicção que na Limão com Mel foi onde aprendi não só o que eu sei hoje, mas aprendi como lidar com a vida, com as pessoas e com o profissionalismo. Posso afirmar que aquela empresa pra mim foi uma escola, na qual aprendi que nem sempre é fácil hoje fazer sucesso e que nada na vida se acontece sem a humildade e determinação.
Quando entrei naquela banda que sempre foi referência para muitas outras, sempre via a Ângela Espindola, o Edson e o Batista Lima, a Simara Pires, o Jhonny Cortez na TV e nos shows por aqui na minha cidade, cantando músicas maravilhosas que tocavam o coração das pessoas, que não se denegriam a imagem da mulher, e ainda com shows que você poderia levar sua família para assistir. Eu ficava imaginando um dia poder fazer parte daquela equipe, onde se encontrava um ballet que estava revolucionando todo meio do forró.
Antes de entrar na Limão com Mel eu dançava no Noda de Caju, daí veio o convite do Ailton e Mariene Souza para integrar no ballet em 2003, (Na época formado Eric, Romério, Herivelto, Aide, Bel, Janine, Viviane), pra mim foi a melhor formação, claro que depois veio pessoas maravilhosas.
É fácil pegar um grupo já feito, com cabeças feitas, digamos que os astros da dança e colocar em um lugar que já se tenha um nome. O difícil é pegar pessoas inexperientes que não tenham nome, não tenham técnica suficiente e com eles alcançar grandes resultados, e isso aconteceu comigo.
O Ailton e a Mariene são pessoas a quem agradeço sempre por terem acreditado em uma pessoa que nem uma pirueta sabia dar, agradeço ao Eric Cardoso, pessoa que sempre teve a paciência comigo! Enfim, agradeço a Deus e a todos por também terem me aguentado, sei que é difícil conviver em grupo, e ali onde passei 6 anos da minha vida pude aprender muita coisa.
Forró Dicumforça - Qual o momento mais bizarro em que você passou na profissão e o melhor?
João - Passei um momento que jamais esqueci quando eu morava em Aracaju no ano de 2002. Ali Trabalhei em uma banda de grande nome, porém não éramos valorizados, e posso contar sem receio e vergonha que tinha dias que não tinha nada pra comer quando chegávamos em casa (Sede). E eu ali por amor a dança e a tudo que eu fazia, consegui superar tudo aquilo. Não é fácil você subir nos palcos ver os fãs gritando, chamando seu nome, tirando fotos com você, te idolatrando, às vezes até de julgando, mas não sabem na verdade o preço que se paga pra um dia você chegar aonde vocêchegou, por isso que costumo agradecer a Deus sempre mesmo quando você está bem ou quando você está mau.
Forró Dicumforça - O que você faz atualmente?
João - Depois da minha saída da Gatinha Manhosa, voltei pra Recife onde abri minha academia de dança e musculação (hoje atualmente). Passei um tempo em Recife e recebi um convite para dançar com uma Cia de dança de São Paulo chamada “LatinCompany” na qual viajei ano passado para a China na cidade de Chongqing. Fiquei seis meses trabalhando em um park temático com shows de dança latino-brasileiro. (salsa, tcha-tcha, forró, samba, axé, frevo e etc.).
João - Eu fui o único nordestino integrando em um grupo de quatro paulistas. Terminando meu contrato voltei ao Brasil, onde eu iria voltar para a Gatinha Manhosa, mas por motivos maiores não deu certo meu acordo com o Edson Lima. Porém, acho que tudo na vida tem um porquê e Deus sabe qual o tempo certo para tudo, por isso que costumo sempre entregar todas as coisas da minha vida nas mãos dele e se for da vontade dele, que seja!
Hoje graças a Deus estou bem. Estou coreografando e dançando em uma banda de forró chamada “Voadores do Forró” que com apenas 3 anos de existência vem crescendo bastante com seu show de forró diferente e contagiante. Agradeço também aos meus patrões Sr. Josvaldo e Darvlyn por estarem acreditando no meu trabalho, por uma banda de vaneirão com pouco tempo, sem tanto nome no mercado colocando homens, onde em uma banda que no estilo todas outras só existem mulheres que só rebolam, e com seu show diferente e envolvente, com um ballet que mistura a dança, carisma e sensualidade, sem que deixe a vulgaridade prevalecer. Então hoje estou fazendo esse trabalho no qual não penso em sair agora, como eu disse quero com esse time vencer varias copas.
Forró Dicumforça - É verdade que você se inscreveu no BBB12?
João - Sim, é verdade.Sempre quis participar desse reality show, mas devido aos meus trabalhos e falta de tempo nunca me escrevi. Meus amigos me perguntavam por que eu nunca quis me inscrever para participar e hoje tive a iniciativa e coragem de me inscrever, pois na verdade tem que ser corajoso para participar de um programa dessa magnitude, pois costumo dizer que todo pensamento positivo atrai coisas positivas, e todos os pensamentos negativos atraem coisas negativas, é a força da atração. Energias positivas me tomam a crer que tudo vai dar certo e juntamente com esse site maravilhoso (forrodicumforca), vamos juntos pra levantar não só a bandeira do Nordeste e sim a bandeira do forró, que anda um pouco desvalorizado e desmotivado.Agradeço a pessoa que está do meu lado há 11 anos da minha vida e tem em todos os momentos me dado toda força e motivação pra que tudo tenha acontecido na minha vida. (Sergio Xavier).
Forró Dicumforça - Quem é o João Dance?
João - (risos) O João Dance... É o JOÃO CARLOS. Pessoa normal que tem seus sonhos, que também chora, quer o colo da mamãe quando se sente só, que tem como todo mundo seus comportamentos e sentimentos normais. Um pouco profissional e exigente e as vezes confundido por isso, mas sou uma pessoa acho que um pouco polêmica, de temperamento e personalidade forte, outras as vezes meninão que só quer um pouco de atenção e carinho.
Costumo dizer que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos, que o amor sozinho, não tem a força que imaginei. Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência, que os amigos que te apóiam na queda são muito mais fortes do que aqueles que te empurram, que o nunca mais nunca se cumpre, que o para sempre, sempre acaba, que minha família com suas 1001 diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo mesmo, que vou cair e levantar por milhões de vezese ainda assim não vou ter aprendido tudo. Esse sou eu! João Carlos Chaves.
Forró Dicumforça - Tem alguma banda preferida, cantor?
João - Ô, se tenho... Como vocês já estão dando pra perceber a “LCM” foi o lugar que aprendi o verdadeiro sentido da humildade, claro que existem pessoas maravilhosas, humildes profissionalmente, mas pude conviver e trabalhar com dois grandes nomes do forró: Batista e Edson Lima que pra mim são os nomes do forró, verdadeiros profissionais e exemplos de humildade. Talvez se existissem mais pessoas como eles o forró de hoje em dia estava mais valorizado.
Forró Dicumforça - Deixe um recado para os internautas do Forró Dicumforça, site que também divulga o trabalho dos bailarinos...
João - Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por tudo que tem acontecido e que irá acontecer. Também agradecer a todos que direta ou indiretamente fazem parte desse site maravilhoso que noticia tudo o que acontece no meio do forró com profissionalismo e que também não tem deixado a peteca cair nessa jornada Gostaria de mandar um grande beijo a todos meus fãs que me acompanham há muito tempo, os fã clubes de Teresina (PI), a todos de São Luis(MA), a todos dePatos (PB), ao pessoal de Guarulhos (SP) que sempre fala comigo no msn, a Sergio Xavier, Silmara, Carmelita, Joacir, Fernando Magnus, Karlinha, Aretuza dentre outros que eu passaria um longo tempo agradecendo. Muito obrigado aos meus bailarinos que vem crescendo cada dia mais com a vontade de crescer, determinação e humildade, lembrando que isso é a chave de tudo na vida.
Grande beijo do JoãoDance (bailarino e coreógrafo)
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